As peixes do Rio Miranda

Conhence nossos peixes

Quais peixes?

Here some examples of the fishes you can expect in Rio Miranda. There are many more but we collected the most common peixes here for you.

Pacú

Há várias espécies desses peixes no Pantanal. A mais apreciada é a que possui o dorso preto e a barriga amarela. Esta apresenta o formato de um disco ovalado, com aproximadamente 50 cm de comprimento e chega a pesar 8 quilos. O pacu é muito brigador e os pescadores gostam de pegá-lo no anzol. Sua carne é considerada nobre. Essas espécies crescem rapidamente e são muito procuradas para a piscicultura. Em algumas regiões do Brasil recebem o nome de caranha.

Dourado

É um dos maiores peixes de escama de água-doce. Chega a atingir 1,10 m e pesar 20 quilos. Habita águas correntes e sua pesca é fácil, pois é atraído por tudo o que brilha na superfície da água. A boca grande é provida de dentes afiados. Possui coloração dourada, com uma mancha na cauda e pequenas listras escuras paralelas em todo o corpo. Peixes predadores, vorazes, provido de duas séries de dentes cônicos, tanto no pré-maxilar quanto no dentário, e de uma série ao longo do maxilar. Possuem anal longa e grande número de escamas na linha lateral.

Jaú

Corpo robusto, curto e grosso. Cabeça larga e achatada, sua largura menor que o seu comprimento. Olho muito pequeno. Atinge até dois metros de comprimento e chega a pesar mais de 160 quilos, sendo um dos maiores peixes de água doce dos rios sul-americanos, perdendo apenas para o pirarucu e o filhote ou piratinga. É um peixe liso e escuro, cinza-claro a castanho, com numerosas pintas indistintas espalhadas pelo corpo, às vezes unidas, formando manchas maiores; margem das nadadeiras, especialmente da caudal, com listras estreitas, transversais, sinuosas. Vive em rios caudalosos e se esconde em pedreiras submersas. O sabor característico de sua carne não é tão agradável com os de outros semelhantes à sua espécie.

Pintado

É um peixe considerado nobre no Pantanal, pois sua carne tem poucos espinhos e é muito saborosa. Chega a atingir 1,5 m e a pesar mais de 40 quilos. É um peixe de couro, com listras pretas transversais e pintas pretas por todo o corpo. Engole a isca de uma vez, tornando fácil sua pescaria no anzol.

Piraputanga

A piraputanga mais parece uma matrinchã, com nadadeiras e cauda avermelhadas, e escamas brancas pelo corpo. É muito ágil ao ser fisgada. Atinge mais de 50 cm de comprimento e seu peso dificilmente alcança um quilo, por maior que seja. Saborosíssima quando assada, é muito disputada pelos pescadores.

Palmito

São amarelos no flanco, sendo a barriga e as nadadeiras alaranjadas. Têm o corpo alto, cabeça larga e achatada. Barbilhão maxilar com espinhos fortes e curvos, nos machos. O dorso é escuro, duas faixas apagadas no flanco entre a região opercular e a nadadeira ventral, a caudal às vezes com faixa escura na sua margem posterior, às vezes manchada. Comprimento: 50 cm.

Corimbatá

Muito comum no Brasil o Corimbatá alcança até 60 cm de comprimento. Sua carne é saborosa desde que saibam prepara-la. Pois revela um gostinho de terra bastante característico da espécie.
Daí ser conhecida em outras regiões do Brasil como papa-terra. Recebe ainda outros nomes como grumatã, ourimatã e ainda corimbatá.

Jurupensén

Cabeça longa e achatada. Barbilhão maxilar atingindo a metade posterior da peitoral ou ultrapassando um pouco sua ponta. Anal relativamente longa, sua base aproximadamente o dobro da adiposa. Lobo inferior da caudal muito mais largo que o superior. Dorso castanho-escuro e negro, passando abruptamente a amarelo, abaixo da linha lateral; uma listra clara estendendo-se da altura do olho até o lobo superior da caudal, dividindo a área escura do dorso em duas faixas largas longitudinais, a faixa inferior continuando-se sobre os raios caudais medianos e pela borda posterior do lobo caudal inferior; todas as nadadeiras, hialianas. Comprimento: 500 mm.

Lambarí

Peixes de escamas; de pequeno porte, raramente ultrapassando 20cm de comprimento total; corpo alongado e um pouco comprimido. A coloração é bastante variada; algumas espécies são muito coloridas.

Espécie onívora. Alimentam-se de vários itens alimentares vegetais e animais (flores, frutos, sementes, insetos, crustáceos, algas, detritos, alevinos e larvas etc.); vivem em vários tipos de hábitats. Os menores e mais coloridos têm importância como peixe ornamental.

Materiais de ação leve, tanto varas de bambu quanto varas com molinete. As linhas podem ser de 2 a 6 lb.; e os anzóis do tipo mosquitinhos são os ideais.

Iscas de queijo, macarrão, insetos, minhocas, pedacinhos de peixe.

Durante a pescaria, é preciso ficar muito atento, porque esses peixinhos são muito ligeiros e roubam a isca facilmente.

Piau - Piauçu - Piavuçu

Vivem nas margens dos rios, embaixo de camalotes e bocas de lagoas. Parente da Piapara está presente no Pantanal Mato-grossense bem como nos estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. O piau, conhecido no Pantanal como piauçu, piavuçu, e piau três pintas, habita os cursos de água limpa e corrente. É um peixe de escamas coloridas e não muito grande, pesando no máximo quatro quilos e medindo 60 cm de comprimento. Adapta-se com facilidade à piscicultura, podendo ser criado em açudes e represas. Sua isca predileta é o milho verde. É muito arisco e qualquer barulho o afasta do local. Pode ser pescado em toda a estação de pesca no Pantanal, que vai de fevereiro a outubro. Seu tamanho mínimo permitido é 40 cm.

Deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas de 10 a 20Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 100m de linha de 0,40mm de diâmetro, anzóis de haste curta tamanho 2/0 a 5/0 e chumbada móvel na linha. As melhores iscas são: caranguejos, frutas e pequenos peixes inteiros ou em pedaços. Procede-se arremessando a isca deixando afundar, mantendo a linha esticada. Deve-se fisgar ao se sentir toques curtos na linha, pois o Piauçu costuma roubar a isca com extrema rapidez. Mantenha a embreagem do seu molinete ou da sua carretilha bem regulada, pois este peixe briga muito tomando vários metros de linha antes de ser embarcado.

Jurupoca

Jurupoca, jeripoca, braço de moça ou liro. Pertencente à família Pimelodidae. Distribuição Geográfica: Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantis e do Prata. Ecologia: Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e invertebrados. Vive na beira dos rios e na boca das lagoas. É um peixe de couro, semelhante ao bagre, porém um pouco maior, alcançando mais de 50 cm. Chega a pesar até oito quilos. Focinho muito achatado. Dorso castanho-claro, marmoreando de castanho mais escuro; uma ou mais manchas negras ovaladas, mais ou menos alongadas, de tamanho variável, porém bem notáveis, de lado do corpo; frequentemente, uma dessas manchas se situa junto à base do lobo superior da caudal. A coloração pode variar de castanho esverdeado para o amarelado, com pintas pretas alinhadas na extensão do corpo, e o ventre é branco. Não oferece resistência quando fisgado. A carne suave, fina e com pouca gordura, é considerada uma das mais nobres dos rios brasileiros. Apresenta uma característica que o difere dos outros pimelodídeos: a parte inferior da boca é um pouco maior que a superior, fazendo com que sua abertura fique voltada para cima.

Equipamentos: equipamento médio/pesado; linhas 17, 20, 25 lb, anzóis de nºs 2/0 a 6/0; e linha de fundo com chumbo oliva. Iscas: filés ou pedaços de peixes, como sardinha de água doce, lambaris e pequenos curimbatás.

Cachorra

Dentre os dois tipos de Cachorra existentes no Brasil, um vive na Amazônia (Hydrolycus scomberoides) e o outro na Bacia do Prata (Raphiodon vulpinus). As duas espécies têm hábitos semelhantes e gostam de freqüentar os locais de águas mais rápidas e com estruturas como paus e pedras. Elas Também são encontradas nos rios mato-grossenses que formam a bacia do pantanal.

As cachorras podem ser pescadas durante todo o ano, sendo que na estiagem, quando a água está mais limpa e o rio mais baixo, é mais fácil de encontrá-la, pois a disputa por alimento aumenta. O tamanho mínimo permitido é de 40cm.

Para se pescar Cachorras, deve-se utilizar um equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 12 a 30Lbs e carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha de 0,40mm de diâmetro. Deve-se utilizar um encastoado de aço encapado próximo à isca , para evitar que os dentes afiados da Cachorra cortem a linha durante a briga. Tanto com iscas naturais como com iscas artificiais, procede-se arremessando a isca em locais de águas rápidas e turbulentas, próximo à estruturas como galhos, pedras, e desbarrancados, tomando cuidado de manter a linha esticada para que esta não enrosque e que permita a fisgada no primeiro ataque do peixe.

Dica: Como a Cachorra salta muito ao se sentir fisgada, mantenha a vara abaixada com a linha esticada para que ao saltar, o peixe não escape.